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Como escolher a melhor atividade física para seu perfil

Você já decidiu que quer se mexer, colocar o corpo para funcionar e, claro, dar aquela afinada na cintura. Mas aí vem a dúvida: qual atividade física é a certa para você? Não adianta copiar o treino do seu amigo maromba ou seguir a influencer que só posta foto de corrida ao pôr do sol. A verdade é que cada pessoa tem um perfil, um estilo de vida e, convenhamos, um tipo de preguiça diferente. Portanto, é fundamental escolher a melhor atividade física para seu perfil. 

Escolher a atividade ideal é tipo escolher um bom par de sapatos: precisa ser confortável, funcional e, acima de tudo, combinar com você! Então, vamos entender o que funciona para o seu estilo e te fazer gostar de suar a camisa.

1. Comece sendo honesto com você mesmo

Primeira coisa: pare e pense. Você é do tipo que prefere ficar em casa, curtindo um bom filme, ou ama um rolê ao ar livre? Essa resposta já dá uma pista. Se a ideia de ficar trancado numa academia te dá arrepios, talvez seja melhor tentar algo que te leve para fora, como caminhada, corrida, ou ciclismo. Por outro lado, se o ar-condicionado da academia soa mais atraente que o sol de meio-dia, bora pegar uns pesos e sentir a vibe da musculação!

Aliás, o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, não fala apenas sobre alimentação: ele também dá aquela moral para a importância de encontrar uma atividade física que seja sustentável no seu dia a dia. Ninguém aguenta algo que detesta por muito tempo, certo?

2. Pense nos seus objetivos (e no seu histórico de sofá)

Qual é o seu objetivo? Perder peso? Ganhar massa muscular? Ou só se mexer para não virar uma estátua de bronze? O que você quer influencia diretamente a sua escolha. Se o foco é emagrecer, atividades aeróbicas como corrida, dança ou spinning são ótimas opções. Agora, se você está querendo definir os músculos, a musculação é o caminho.

Um bom exemplo é o personal trainer Márcio Atalla, que já ajudou milhares de pessoas a encontrarem a melhor atividade para suas necessidades no programa Medida Certa. Ele sempre reforça que o importante é manter a regularidade e curtir o processo, mesmo que de início pareça difícil.

3. Seu corpo fala… ou melhor, grita!

Sabe aquele joelho que faz “crec-crec” toda vez que você sobe escadas? Pois é, seu corpo está te dando dicas do que pode ou não fazer. Atividades de alto impacto, como corrida ou CrossFit, podem não ser as melhores opções se você tem algum problema nas articulações. Nessas horas, os exercícios de baixo impacto, como natação, pilates ou bicicleta, podem ser a solução. E falando em pilates, a famosa fisioterapeuta Dra. Ana Escobar sempre ressalta a importância de respeitar os limites do corpo, especialmente para quem já passou dos 40.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física por semana para adultos. O mais interessante é que eles reconhecem a variedade de exercícios, sem impor um modelo único, porque sabem que cada pessoa tem limitações e gostos diferentes. Ou seja, o mais importante é você escolher a atividade física que combine com seu perfil e que faça sentido para você.

4. Divirta-se (ou esqueça a ideia de manter a rotina)

Acredite, se a atividade física não tiver um mínimo de diversão, você vai largar em uma semana. E olha que não sou eu que estou dizendo, mas o próprio fisiologista Turíbio Leite de Barros, autor de diversos livros sobre exercícios e saúde, que defende que a prática física deve ser prazerosa. É tipo a velha máxima: “quem dança seus males espanta”. Se você odeia correr, mas ama dançar, por que não tentar uma aula de zumba ou dança de salão?

Outra dica: lembre-se de que as atividades ao ar livre podem ser muito mais motivadoras para quem se sente preso num ambiente fechado. Um estudo mostrou que exercitar-se na natureza pode aumentar o bem-estar emocional. Então, se o tédio bateu na academia, por que não experimentar esportes como caminhada em trilhas, natação no mar ou mesmo um grupo de corrida no parque?

5. Cuidado com as expectativas irreais (não vire uma máquina!)

Ok, pode ser tentador seguir aquele treino hardcore de duas horas que o seu amigo fitness faz. Mas seja realista! Não adianta começar com algo extremamente intenso se você está sedentário há anos. Isso só vai te frustrar e aumentar as chances de desistência.

Comece devagar. A psicóloga Rosana Alves, especialista em comportamento e saúde, alerta que as metas precisam ser realistas e progressivas. Não adianta tentar perder 10 quilos em um mês fazendo um exercício que você mal suporta. Respeite o seu ritmo e, aos poucos, vá aumentando a intensidade.

6. Teste antes de decidir

Antes de sair pagando aquela mensalidade anual na academia, experimente diferentes atividades! Muitas academias oferecem aulas experimentais, e você pode testar modalidades diversas. Tem quem ache que ioga é moleza e depois descobre que sair de uma posição de “cachorro olhando para baixo” pode ser mais difícil que completar uma maratona! Ou seja, teste, erre, acerte e descubra.

E aí, já escolheu a sua?

No final das contas, não existe uma única fórmula mágica que funcione para todo mundo. A melhor atividade física é aquela que você vai fazer com frequência e prazer. Como a própria OMS reforça, a consistência é o segredo. Então, seja na academia, no parque ou em casa, escolha algo que você goste, que faça seu coração bater mais forte (literalmente!) e que traga resultados.

Vai lá, teste, descubra e, acima de tudo, divirta-se. Afinal, escolher a atividade física ideal para seu perfil vai fazer toda diferença!

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NOTA: Nosso conteúdo é meramente informativo e educacional, portanto, não substitui orientações médicas. Consulte sempre um profissional de saúde para cuidados específicos.

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